Azulão
pássaro a me intrigar
Diferente
dos outros não o vejo brigar
Estas a só,
procurando o que comer
Deixa-me
curioso sem me mover
Como é bela
a tua cor ó ave
Mas sua
melodia bela e suave
Fico sem
ouvir por respeito
Pois estás a
ocupar o bico
Peço-te, ó
alado animal
Não seria de
nenhum mal
Usar da
grade de minha janela
Como seu
palco, sua passarela
Humilhe-me
com sua tamanha beleza
E deixe-me
ouvir com tristeza
O canto que
estremeceria minha alma
Fazendo de
mim, o homem a contemplar seu enigma
Nenhum comentário:
Postar um comentário