terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Como Decidi Ir!

Como Decidi Ir?
"o que tu pensa que sabe"
Com seu "pensamento de boteco"
realmente me fez rir
a "Pornobilly" coube
quando acabou a cerveja de meu frasco
é claro que eu me embriaguei
e por isso "aonde eu andei"
os "versos às avessas"
abriram minhas assas
é bom quando a arte alheia
se encontra em uma farta ceia
os leio e escuto com calma
palavras que alimentam a alma
são devoradas com atenção
assim entendo cada alusão!

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

poesia de vagabundo apaixonado

se eu puder lhe escrevo uma poesia com um giz no chão
lhe darei uma bela flor que comprei no mercadão
não tenho para bom-bons mas lhe dou um brigadeiro
só não te dou o mundo, amor, por falta de dinheiro

se quiser me amar, meu bem, eu te amarei
se optar por cantar, nenem, eu dançarei
querendo o silêncio eu me aquieto
querendo sair eu agarro e não te solto

não tenha medo de minha obsessão
só estou te dando meu coração
para você fazer o que quiser

a hora que puder me retorne
sei que é normal que me ignore
a beleza me falta, mas rico ainda posso ser

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ao acaso o fim

estava eu com um leve olhar ao acaso
sem querer o vi já derrubando um vaso
triste e sonolento moço que andava
atravessou a rua e pegou a curva

e eu ainda parado naquela mesa
vi o tristonho rapaz voltar depressa
sentou-se na mesa ao meu lado
e com a sua tristeza ficou me encarando

sorri, sim, eu sorri como criança
ele bufou com uma indiferença
ninguém falou nada naquela dança

então decidiu me insultar bastante
compreendi quando cessou finalmente
a raiva matara meu sorriso radiante

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

pingo de sombra

Um pingo caia ao meu lado
Mas o que pingou foi um absurdo
A pequena gota era de sombra
Não era cristalina e sim negra
Não você não esta me entendendo
Não era liquido e caia por tudo
O Sol iluminava, mas não o chão
A chuva era de sombra, de escuridão
Eu via tudo como se fosse a noite
Apenas no céu o Sol pairava forte
As luzes da cidade não acenderam
Eu imagino que não iluminariam
Mas a cena que se formava era linda
O chão não brilhava com o Sol
As crianças continuaram jogando futebol
Os idosos a jogar xadrez e apenas eu
Fiquei maravilhado com o que aconteceu
Será que era o único a notar tal acontecimento?
Um dia descobrirei se foi real ou paranoia de fato

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

a faca e a falácia

as tuas farpas condizem com suas farsas
teus sorrisos agora são tão vazios
questiona-me sobre minhas faltas
olhe para seu umbigo, seus caminhos

muito já me expliquei a todos
devo dizer que não sou consistente
me adaptei a muitos ouvidos
os confortando segui sorridente

talvez nunca livre-me deste vício
talvez seja culpa da pressão
que sempre acompanha meu receio
não quero mais dar desculpa ou sermão

o que tenho a dizer é que passado,
futuro ou até mesmo agora
entenda que eu posso ter errado
certo ou errado a vida não para

não para mim e não para você
não paro eu e não pare você