segunda-feira, 17 de novembro de 2014

"O Último Canto do Vale" Capítulo 6

Carolina ria-se com a arma apontada,
Em um dos criminosos mascarados;
Não fazia ideia de quem era cada;
Apenas queria os por algemados;
Jéssica a raposa ao ver a mulher;
Destemida tirou a máscara e riu;
“Não tinham quem escolher?
Ou quem chegou primeiro ganhou?”
“Sua vadia eu vou te mostrar...
Uma bala erra a cabeça de Carolina;
Letícia não conseguia acreditar;
A xerife cai do cavalo e com gana;
Acerta Letícia na altura do peito;
Pinho chuta a cabeça da atiradora;
Na sua carruagem da um jeito;
Coloca sua esposa lá e dá o fora;
Na sua fuga Raposa rouba um cavalo,
E vai atrás de sua parte do roubo;
Faria de tudo, nem que tivesse que mata-lo,
Queria seu ouro e bateu forte com o estribo;
Pinho no meio do vale agora ouvia.
As que seriam as últimas palavras.
De sua esposa que sangue cuspia;
“Em todas as noites escuras,
Você foi minha estrela no céu,
Sempre me fez no amor acreditar,
Fez o que ninguém conseguiu,
Meu amor vou eternamente lhe jurar!”
“Não morra, não morra meu bem!”
“Desculpe por estragar tudo meu querido”
“Não...não... não... eu também;
Devo desculpas, não devia ter tentado...”

A raposa chegou e olhou Pinho furioso;
“Pegue a carroça e me deixe o animal,
As armas também quero fazer uso”
Ele daria a aquilo tudo um sangrento final!

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