sábado, 20 de junho de 2015

A fotografia da louca

Quando a imaginação
Se forçava para se exteriorizar
entre as entranhas à estranhar
Ela quer ato, quer ação

Uma mulher que ao tentar
com sua câmera fotográfica
desejava capturar uma louca
sim! Uma mulher a surtar!

em sua busca fora a um parque
lá em um banco, uma boa conversa
entre uma mulher e sua tristeza
a foto seria tirada sem ser notada, um clique?

Mas como provar que ali estava a loucura?
Na imagem havia uma mulher de fato
porém era apenas uma moça num canto
Ela partiu para uma novíssima procura

A sua epopeia na veia encontrou uma outra
A outra que era moça, mas com estranheza
olhava para o céu com tanta clareza
que parecia abraçar o infinito que a fitava contra

Uma foto? outra bela mulher, porém o problema
Na imagem havia tamanha felicidade contida
Aquilo não era loucura, apenas alegria exacerbada
Então ao olhar ao lado solucionara seu drama

Olhando para seus olhos havia o puro desvaneio
Uma mulher que sua busca era muita loucura
Uma fotografa! Que coincidência aquilo era!
Ao olhar no espelho e ver que a câmera não viera!