domingo, 12 de julho de 2015

clarifico-lhe

A clareza ainda a cega?
Eu lhe trago a lanterna!
Pois eu escondo a adaga
Sou a dança mais insana

Sou a dama sem saia
o tapa de luvas lunáticas
Sou aquilo que tu tanto vaia?
Aplausos das mãos ocas

As letras dançam em tua fala
As letras que projeta como bala
Fere a quem assiste  e quem cala

As pessoas vivem da tua dor?
As pessoas a quem fere o pudor?
Atinge a mim e ao teu amor?

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