terça-feira, 18 de agosto de 2015

De cara nego o livro

Ele que já não acreditava em humanos
fechou o coração e cara por muitos anos
Até o momento em que teve de voltar
O começo ou recomeço era de o irritar

Cada pessoa, uma ideia estúpida tinha
Ele ficava calado vendo passar na linha
Ali havia uma tamanha ignorância
"Onde estão os intelectuais? A inteligência?"

A roda parecia alternar entre o fútil e o inútil
"Eu sai da caverna para isto? Sou um réptil?"
"Seria eu tão boçal para não entender de cara?"
"Seria este o livro que a ideia democratizara?"

"Há prudência em negar o avanço dos ratos?"
"Que para aplicar suas visões, roem os fatos."
"Não me conecto nesta humanidade que de vir."
"São apenas virtuais e não virtuosos a devir!"