sábado, 13 de fevereiro de 2016

Em busca da Enerjódka 2

Da raiz se via a estrada, da estrada se via um palco;
Ao subir nele, Kakau lá se encontrava aflita e batendo o pé;
“O que está fazendo aqui neste momento, sentada no banco?”
“Estou desesperada, antes estava esperando e depois perdi a fé”;

“Sabe como saímos daqui?” Questionou Natália a sua descoberta;
“ENERJÓDKA, ela te leva a qualquer lugar!” Lhe disse Kakau;
“Como eu consigo isto? E o que lhe fez ficar impaciente?”
“Queria morrer, mas aqui não é um bom lugar, esta frio!”

“Vamos atrás da Enerjódka? Preciso sair daqui!”
“Sair? Mal chegou! Chegou mau! Mas lhe acompanho!
Alias, precisa de uma vinha, precisamente aqui;
Com a vinha ai seu braço virá novinho, novinho!”

Kakau então abre um saco de pano de sua cintura;
dele tira uma cabeça putrefata, que logo abre os olhos
então Kakau respira calmamente e logo após berra:
“QUERO UMA VINHA OU LHE FAREI EM FRANGALHOS!”

A cabeça é arremessada com muita força e muito longe dali;
Natália não tinha sentido medo na toca, mas agora sentia;
Kakau arruma seu cabelo e ao ver a companheira, levemente ri;
Nossa protagonista, sem reação, ia ou ficava? Ela não sabia;

“Vamos logo o caminho é por ali, aquela desgraça sempre me acha”
As duas seguiram por um caminho estreito e estranho;
A cada passo ele se mexia, quando colocava o pé ele se fecha;
Se o passo fosse muito curto ele mudava o caminho!

Quando chegaram ao fim, se é que podiam dizer isto;
Havia uma enorme placa que nenhuma delas pode ler;
“Daqui posso ver que não há algo escrito!”
“É obvio, Kakau! Daqui mal conseguimos ver.”

“Eu consigo ver sim, mas não há palavras legíveis!
Elas estão assim como você, posso ver, mas não ler;
Será que eu sei onde estão as tuas letras, estão visíveis?
Bom a parti daqui alguém tem que se divertir e nós prever!”



A partir daqui qualquer sugestão incluirei no terceiro episódio! Sejam criativos!

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