quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Em busca da Enerjódka 5

No bar, as melodias se condensavam:
Vinham da banda que tocava, dos berros:
Das brigas e das garrafas que voavam;
As manchas de sangue iam até os forros;
O bar era uma legítima espelunca;
Mas o hidromel era divino e barato;
Kakau entrou no bar e ficou louca;
De saída pediu e sozinha bebeu oito;
Brizola começou a andar pelo bar;
Natália sentou ao lado de Kakau na mesa;
Enquanto ela se acomodava para se embebedar;
Sentiu o alivio de um ambiente de certa graça;
Quando levanta o seu primeiro copo;
Vê Brizola sendo expulso com outro junto;
Natália puxa Kakau que está virada num trapo;
Ao ir para fora, vê um intenso confronto;
O outro era Pedro, que agora se defendia;
“Estavamos bêbados! Eu não tenho culpa!”
“Onde está minha bunda? Você me iludia!
Quero ela agora! Ou tu vai pra estiopa!”
“Caralho, eles me roubaram logo depois!”
“QUEM TE ROUBOU? COMO UM LADRÃO É ROUBADO?!”
“Eu sei quem me roubou. Foi o Clã dos Três Sois!
E eu preciso os roubar para ser novamente honrado!”
Natália estava cada vez mais de saco cheio;
Agora o foco do grupo era uma bunda;
E não mais a Enerjódka, que era pelo o que ela veio;
“E minha Enerjódka como fica? Seus merda!”
“Compre no bar rápido e vamos logo;
Você me deve um favor, lhe darei a sua bebida;
Agora me ajude, pego meu dinheiro, eu pago!”
Natália não acreditou mais no que estava metida;

Nenhum comentário:

Postar um comentário