sexta-feira, 5 de agosto de 2016

sem título 2

Eu que me jogo a mil tentações;
Já vi que amo as minhas ilusões;
Sofro as faltas que me abdiquei;
Olhe outra perda que me joguei!

Eu que amo a todos e isso assusta;
Assusta a mim que não se presta;
Aos outros, sou estúpido, eu abuso;
Escrevo e lhes dou tanto meus versos;

Ninguém diz que ficaria chateado;
Mas é óbvio que o excesso que é dado;
Tem deixado muitos de saco cheio;

E eu que faço? Deixo me no papel;
Um esforço inútil para ser louvável;

É pessoas, retenho aqui meu freio!

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