terça-feira, 5 de novembro de 2013

Uma armadilha

Mulher maldita, não me deu apenas seu corpo;
Deu-me uma armadilha, uma amaldiçoada rosa;
Agora me sinto pior que o mais esfarrapado trapo;
Mais uma noite chorando, sozinho, em casa;
Sentindo cada espinho da planta envolvente;
Como caí mais uma vez em meus anseios?
Quando acabarei com esse meu egoísmo doente?
Pago o mais caro preço por desejar bundas e seios

Minha doença de caráter novamente finda meu ser
Se eu amo por que traio? Se eu traio tenho o que é meu
Uma rosa envolvendo meu coração que segue a espremer
Como sangra a alma de um pobre errante como eu
Cuidado pode ser que tenha pena de mim pela dor
Minhas lamentações
Lembre-se que nenhum momento posterior
Apagará minhas traições!

Para um grande amigo e um grande errante!

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