sexta-feira, 12 de agosto de 2016

sem título 3

A ti que não sabe quem é agora!
A dúvida vem sem ter hora!
E eu tenho a alegria de instigar!
Quem é este ser a se postergar?

Sei lá quem é que sei quem sou!
Já não faz mais sentido este eu?
Uma boa tarde para se procurar!
Tome cuidado onde vá se agarrar!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

sem título 2

Eu que me jogo a mil tentações;
Já vi que amo as minhas ilusões;
Sofro as faltas que me abdiquei;
Olhe outra perda que me joguei!

Eu que amo a todos e isso assusta;
Assusta a mim que não se presta;
Aos outros, sou estúpido, eu abuso;
Escrevo e lhes dou tanto meus versos;

Ninguém diz que ficaria chateado;
Mas é óbvio que o excesso que é dado;
Tem deixado muitos de saco cheio;

E eu que faço? Deixo me no papel;
Um esforço inútil para ser louvável;

É pessoas, retenho aqui meu freio!

sexta-feira, 29 de julho de 2016

sem título 1

Faço de mim um desespero desejado;
Mas são dessas minhas bobas besteiras;
Que me consolam do meu fútil medo;
O silêncio quebra as risadas já raras;

Ao menos nesse tempo uma pessoa amo;
Talvez seu amor jamais seja reciproco;
Nas frases que guardo eu a proclamo;
Me divirto por ter apenas só um pouco;

Desespero o que chegou;
Espero que ela negou;
O que agora me afagou?

Mas ainda rio bastante;
Mas há mar suficiente;

Mas o só é mais quente;

quinta-feira, 14 de abril de 2016

para você

Sua meta só é suportar o dia a dia?
O teu sonho se passa em uma cama?
Podendo tudo, o mínimo é sua alegria?
Quem é você? Seu próprio karma?
Quem lhe alegrou hoje, um meme?
Quem lhe tira do teu leito? Você?
Seus compromissos? Algum vexame?
Comida? Algo que esquece? Lhe esquece?
Ahh é, tem de ser Zen?
Vida? Você ainda tem?
Questões para você ou um outro alguém...

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Em busca da Enerjódka 6

Um barulho de entranhas chama atenção do grupo:
Era o braço da Natália que se reconstitui no seu corpo:
Desde que saíram do bar não se ouvia um piado;
No caminho encontram um velho lenhador sentado:

Ao ver o grupo o lenhador levanta e joga o machado;
O golpe atinge Natália que tem o novo braço cortado;
Todos puxam suas armas e antes que comecem a atacar;
O lenhador na mão o seu machado para o sangue secar;

"Natália beba a Enerjódka e volte para a casa;
O destino de seus amigos aqui é repleto de tristeza;"
Ela pega a bebida e a toma, seu corpo se dissolve no ar;
Ela acorda no mato ouvindo algum amigo a chamar;

Enquanto Natália acordava, Brizola atacava o seu inimigo;
Mas ele, logo encontrava seu fim em uma dor como de fogo;
O machado o atingira no coração, Pedro ergue suas armas;
 E Kakau corre para o lenhador para acabar com os dramas;

Natália agora estava em transe, via um pouco do que acontecia;
Mas sua mente estava despertando na realidade que pertencia;
Ela usou toda a sua força para que acordasse de uma vez;
O lenhador tirou das costas mais um machado e algo fez;

Pedro tinha na cabeça um machado e caia no chão;
Kakau que saíra da trajetória do machado, atingira o vilão;
Suas costelas atravessaram o cabeça do lenhador pelo pescoço;
"Acha mesmo que vou morrer com tão pouco esforço?"

"Enquanto Natália acorda, este mundo chega ao seu desfecho;
Ela esquecerá esta realidade, somos de sua memória um lixo;
E assim sendo sou apenas alguém que encerra, fecha a cortina;
Por ser tão insolente, Kakau, te dou uma maldição quase eterna;

Natália estava de volta a chácara e com o braço dormente;
Seu amigo Casca que cortava lenha a chama para abrir um presente;
Ela esquecera do cão Woodstock e dos amigos com o vilão;
A vida seguiu para Natália, mas não para a portadora da maldição.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Em busca da Enerjódka 5

No bar, as melodias se condensavam:
Vinham da banda que tocava, dos berros:
Das brigas e das garrafas que voavam;
As manchas de sangue iam até os forros;
O bar era uma legítima espelunca;
Mas o hidromel era divino e barato;
Kakau entrou no bar e ficou louca;
De saída pediu e sozinha bebeu oito;
Brizola começou a andar pelo bar;
Natália sentou ao lado de Kakau na mesa;
Enquanto ela se acomodava para se embebedar;
Sentiu o alivio de um ambiente de certa graça;
Quando levanta o seu primeiro copo;
Vê Brizola sendo expulso com outro junto;
Natália puxa Kakau que está virada num trapo;
Ao ir para fora, vê um intenso confronto;
O outro era Pedro, que agora se defendia;
“Estavamos bêbados! Eu não tenho culpa!”
“Onde está minha bunda? Você me iludia!
Quero ela agora! Ou tu vai pra estiopa!”
“Caralho, eles me roubaram logo depois!”
“QUEM TE ROUBOU? COMO UM LADRÃO É ROUBADO?!”
“Eu sei quem me roubou. Foi o Clã dos Três Sois!
E eu preciso os roubar para ser novamente honrado!”
Natália estava cada vez mais de saco cheio;
Agora o foco do grupo era uma bunda;
E não mais a Enerjódka, que era pelo o que ela veio;
“E minha Enerjódka como fica? Seus merda!”
“Compre no bar rápido e vamos logo;
Você me deve um favor, lhe darei a sua bebida;
Agora me ajude, pego meu dinheiro, eu pago!”
Natália não acreditou mais no que estava metida;

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Em busca da Enerjódka 4

Ao longe as gaivotas indicavam terra para atracar;
Brizola era ágil no timão e pouco depois estavam em terra;
Kakau senta no chão e com uma vela começa a invocar;
Surge de sua necromancia um zumbi de alguma guerra!


O zumbi estava com uma armadura estranha e queria lutar;
Kakau retira duas costelas e as usa como espadas;
Natália estava desarmada, mas tentou não correr ou gritar;
Brizola cerrou os punhos e viu mais zumbis vindos das estradas;


Brizola era rápido em seus socos, Kakau dançava com seus sabres;
Natália não sabia o que fazer, ela estava sem armas;
Ver os seus parceiros a defender a fez ver como eles eram nobres;
Ao acabar a luta Brizola diz para pilharem procurando dragmas;


Natália acha em um dos cadáveres, uma caixinha estranha;
Ao mostrar para o grupo os outros vão pegar algumas folhas;
“São sedas imaculadoras de almas, não é sempre que se ganha.”
“Pegue estas folhas e as leve contigo, não carregue outras tralhas.”


Brizola falava isto, pois Natália já estava com umas cinco espadas;
Ela escolheu a mais leve e decidiu pegar um cinto compartimentado;
Guardou a seda, as folhas e a espada, também algumas moedas;
“Eu não esperava tanta qualquer dificuldade disto tudo!”


Agora restava aos nossos heróis saber aonde iriam;
Brizola logo comenta que os três querem um bar;
“Vamos a gruta, é lá que as coisas aconteciam;
Além do mais, tem coisas que preciso ficar a par!”


Longe dali, um tabernáculo estava pronto;
Um mago e um sacerdote brindavam seu sucesso;
“Preciso agora de mais alguns sacrifícios e estará feito!”
“Mande seus subordinados para o bar de Fehso!”


“Não nos falta muito agora para invocar Esel;
Desta vez o tempo correu como é de praxe!”
“Entretanto, se errarmos sabemos o que sai!”

“Não quero nem pensar em Arschloch!”