quarta-feira, 13 de abril de 2016

Em busca da Enerjódka 6

Um barulho de entranhas chama atenção do grupo:
Era o braço da Natália que se reconstitui no seu corpo:
Desde que saíram do bar não se ouvia um piado;
No caminho encontram um velho lenhador sentado:

Ao ver o grupo o lenhador levanta e joga o machado;
O golpe atinge Natália que tem o novo braço cortado;
Todos puxam suas armas e antes que comecem a atacar;
O lenhador na mão o seu machado para o sangue secar;

"Natália beba a Enerjódka e volte para a casa;
O destino de seus amigos aqui é repleto de tristeza;"
Ela pega a bebida e a toma, seu corpo se dissolve no ar;
Ela acorda no mato ouvindo algum amigo a chamar;

Enquanto Natália acordava, Brizola atacava o seu inimigo;
Mas ele, logo encontrava seu fim em uma dor como de fogo;
O machado o atingira no coração, Pedro ergue suas armas;
 E Kakau corre para o lenhador para acabar com os dramas;

Natália agora estava em transe, via um pouco do que acontecia;
Mas sua mente estava despertando na realidade que pertencia;
Ela usou toda a sua força para que acordasse de uma vez;
O lenhador tirou das costas mais um machado e algo fez;

Pedro tinha na cabeça um machado e caia no chão;
Kakau que saíra da trajetória do machado, atingira o vilão;
Suas costelas atravessaram o cabeça do lenhador pelo pescoço;
"Acha mesmo que vou morrer com tão pouco esforço?"

"Enquanto Natália acorda, este mundo chega ao seu desfecho;
Ela esquecerá esta realidade, somos de sua memória um lixo;
E assim sendo sou apenas alguém que encerra, fecha a cortina;
Por ser tão insolente, Kakau, te dou uma maldição quase eterna;

Natália estava de volta a chácara e com o braço dormente;
Seu amigo Casca que cortava lenha a chama para abrir um presente;
Ela esquecera do cão Woodstock e dos amigos com o vilão;
A vida seguiu para Natália, mas não para a portadora da maldição.

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